quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

É Natal! É Natal!



Um Natal quentinho!
Um Natal cheio de luz! De Amor! De ternura! Muita ternura!
A família unida! Amigos por perto!
Presentes bonitos!
Um Menino Jesus de braços abertos a fazer sorrir o nosso e o vosso coração!


São os votos da "Comissão de Festas" do Ginásio da Alma!

(***fotos pessoais-Leiria 2009; presépios meus)

domingo, 20 de dezembro de 2009

Branca

Não posso deixar passar este dia (20 de Dezembro) sem prestar uma muito singela homenagem à amiga do coração, sócia deste ginásio, a queridíssima Branca. Para ela, rosas brancas especiais e votos de felicidade.


sábado, 19 de dezembro de 2009

RoSa EsPeRaNçA

Eu não sabia bem ao que ia. Que eram sete mulheres. Que na primeira pessoa iriam falar de cancro. Que (sobre)viviam à luz da cura. Vidas cor-de-rosa. Cheias de esperanças. Uma, a delas, outra para dar.
(Per)correram o país já rendido ao encanto do que havia para partilhar. Um grupo de figurantes activo. Um encenador interessante. Um grupo de amigas inicialmente virtuais que, aos poucos, se permitiram invadir. E que eram todos amigos. Era o que eu sabia de tudo aquilo.
Uma amiga já tinha ido assistir à peça. Maravilhas, foi o que me relatou.
Leiria surge como painel para finalizar a digressão. Que adorava ir, matei eu. Pois que vamos, esfolou ela. Venham, venham, matamos saudades, meteu-se a outra ao barulho. Que era muito longe. Viajar de noite. Sim, e depois? E fomos. Eu e a Linda. A Albertina de anfitriã.

Para mim é medo, raiva, inconformação. E mais medo. Perdem-se os amores. E, por mais que se descruzem os braços, nunca o abraço em que se voltam a fechar tem sido suficientemente forte para as agarrar aqui, a nós. Às pessoas que se amam e que se desejam, indefectivelmente, por perto, por mais um dia que seja. Desmesuradamente arranca-nos a alma, traz-nos o grito infinito daquilo que será o resto dos dias da nossa alma: o choro e a saudade, incontornáveis. Quem ousa? Ele, o cancro. Esta é a minha vivência. O cancro para mim tem sido, sempre, significado de morte. Sandra, Márcia, Aida, a amiga da Mãe, o tio, Costa Pinto. Todos levados pelos cornos de um touro que insiste em vigorar na arena, numa dança de passos toureados que insiste ser dele. É assim que o cancro é. Foi assim que fui buscar esperança para o cenário ainda não perdido que novamente a minha alma atravessa. (cf. link)

Primeira fila, os dois melhores lugares. O palco miraculosamente ao nivel do meu coração. Se eu desse três passos, tocava-lhes.
Deixei-as falar para mim, dei-lhes, na qualidade de público, as minhas lágrimas, entreguei a alma nas palavras majestosas que difundiam, as de esperança. Elas estavam vivas, bonitas, felizes, ali. O cancro para elas era cor-de-rosa.
Os balões. Coloridos. Que surgiram na plateia. É a magia que trago de lá. Um significava a inocência do nosso dia-a-dia em que não imaginamos de que cor se pode transformar a nossa vida, a qualquer momento. Outro, a fragilidade. Mais um, a alegria de ter vencido. Dois, três, quatro balões gigantescos que eu e os do lado não queríamos ver pousados no chão. E, quais crianças, insistíamos em tocar-lhes com a ponta dos dedos, impedindo que no chão caíssem. Demos-lhes balanço o tempo que foi possível. Senti que estávamos ali, afinal, pelo mesmo motivo. Ir em busca de qualquer coisa que não seria mais forte do que nós e que jamais nos faria cair, ainda que... Frágeis.
Daquele palco veio ainda o desespero, o grito em relatos reais. A família. Os amigos. A medicina. E a Fé. A Fé no filho que se quer ver criado, no marido que não sabe viver sem o Amor, na Mãe que não tem como direito ver partir a filha, em Deus. Que impoprta? Fé. Numa só palavra, em jeito de monossílabo, logo, alvo fácil de agarrar e proferir. O suficiente para iniciar uma luta, afinal! Daquele palco, ainda, o glamour, a festa, o champanhe. A VIDA!
No final, Fame. I want to live forever! Palmas, mais palmas. De pé. Orgulhosamente de pé a aplaudirmos RoSa EsPeRaNçA! E a dançar!
Chorei-me do princípio ao fim. Que a peça é forte. Estrondosamente forte. Lavei ali a minha alma. Deixei o meu coração naquele palco. Foi há duas semanas e ainda não voltou. Nem o quero. Que se deixe lá estar.
Que depois do cancro há vida, disse ela. Uma actriz de garra e força. Não, não é verdade. Cancro é morte, contrapus eu. Que me perdoe, Deus, a partir daquele momento.
Não é, pois não? Não. Nem sempre.

Afinal, tenho a Maria. A minha little Mary.
E, uma semana depois, (re)encontrei-me com a Elsinha. Uma Amiga a quem tinha perdido o rasto há vinte e um anos. Ironicamente, nos últimos dois anos ali tão próxima. Mãe de um aluno. E nunca nos tinhamos cruzado. Aos vinte e sete anos andou na arena. Hoje, com quarenta, ainda recebe os louros e as ovações! Uma verdadeira forcada! Também ela feliz e glamorosa! É a minha Rosa Esperança. A juntar às outras sete que tanto passei a admirar.

Eu gostava que toda a gente pudesse viver o que eu vivi. Eu gostava que toda a gente pudesse perder a alma, algures, por uma causa destas. Eu gostava que estas mulheres corressem o Mundo!
Um beijo para elas, no coração. E que cuidem bem do meu. Que, afinal, ficou para lá. Ao desbarato. Entregue a quem quer que tenha, depois, andado a recolher os adereços.

Basta-me ter em mim o que me ensinaram: ainda que não haja esperança, aprendi que os dias podem ser sempre... Cor-de-rosa. E eu que sempre a tive como cor de eleição, tinha ali uma boa solução e não sabia.

Para ti, Zézinha, que foi por ti que lá fui. Um brinde à tua vida! E aos dias cor-de-rosa que ainda temos para ti! Tchim - Tchim!

E depois, tivemos Leiria por si só. Uma cidade cheia de Natal. E três amigas! Uma que fez parar o trânsito, que é modelo fotográfico, que é profissional de fotografia, que gosta de bifes bem passados, que trabalha numa agência de publicidade, que pôs o comércio tradicional a abrir as portas de par em par! Outra que tem a mania que tira fotografias girinhas, que conduz sem pés, que não tem dinheiro para lanchar, que tem cachecóis vermelhos para oferecer e acha que são mantas! E outra que é modelo de coiffeur, que tem a mania que é do meio, que diz que conhece muita gente, que conhece pessoas que passam por acaso e que se dá com bancários aposentados rechonchudinhos! Mas isso... Isso é outra conversa (cf. link)! :)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

SaltaDança&Canta - Kids club in the house! :)

Informamos os estimados alunos deste SPA que está aberta a temporada das aulas rítmicas!
O Natal vem aí. Muitos sonhos, muitas rabanadas, bolitos de bacalhau, chocolates e afins...!
Depois são as peles a dar a dar de um lado. A dar a dar de outro e vamos todas inchadas para o "reveillon"! Não há pé de chumbo que nos vença!

Vai daí que foi destacada, para os próximos tempos, uma nova professora. A modalidade é recente: SaltaDança&Canta (e é se queres)!
Little Mary, que é como quem diz Maria Padinha, mais conhecida pela filha da Paula... Imagine-se: Padinha!

Uma modalidade à qual ninguém deve oferecer resistência!
A modalidade SaltaDança&Canta (e é se queres) tem como competências específicas a desenvolver:
  • boa disposição
  • força, muita força
  • energia daquela para dar e vender
  • exemplo de vida

Efeitos secundários:

  • grandes tombos da cama abaixo (que já não temos a idade dela)!
  • cansaço latente ao fim dos 4 primeiros segundos (que já não temos a idade dela)!
  • incapacidade de bater palmas, saltar, cantar e rir ao mesmo tempo sem consulta prévia a um urologista! (já esqueceram a última vez que dançámos, saltámos e rimos ao mesmo tempo?? cf. post anterior)

Serão, assim, estes os efeitos secundários mais perigosos!

Fora isso, que se lixem as maleitas! Queixem-se muito da vidinha e queixem-se muito das dorzinhas da vidinha e assim e queixem-se muito porque está a chover e ponham os bafos de fora porque está calor e chorem por tudo e por nada e rebolem-se no chão porque a coisa não corre como se quer! É. Queixem-se e enconstem-se e deixem-se ficar! Não ponham os olhos nesta menina, não! Não ponham, e depois mandem parar o Mundo porque tudo vos corre mal, 'tá? :D

A nossa little Mary é a maior!

Agora inscrevam-se!

Ainda que em movimentos e lição de vida a "pobessora" mais fofa nos bata aos pontos, vale a pena tentar e repetir os exercícios do vídeo... A vida agradece! O coração também! E a alma... Bem!! A alma, essa rejubilará! Ui!

Toca a saltar! Vamos lá dançar! Tudo a cantar! O máximo de vezes possível!

PÓING!! PÓING!! PÓING!! PÓING!! :)

E, de preferência, a saracotear o rabiosque e as peles dos braços! A "ferruge" da alma agradece! Grande Maria! My little Mary! Qual Jane Fonda! :)


domingo, 8 de novembro de 2009

Consulta médica das ginastas da alma... Tadixas, tão malzinhas que estavam!

As meninas do ginásio andavam muito doentitas e como quem está doente vai ao médico... Assim foram! Tratou-se de arranjar um P1, há sempre um médico de família pronto a dar melhoras às meninas e no Sábado fomos almoçar! Quer dizer... Fomos à consulta! Parece que a Presidente do clube esteve ausente... Mas "diz" por aí que quer saber novidades e pormenores e tudo e tudo e tudo! De castigo pela ausência não devia tomar conhecimento de nada, nem das prescrições do senhor doutor, nem da posologia dos antibióticos receitados... NADA! Mas depois de uma prolongada reunião entre todos, decidimos que iríamos, ilustrativamente, narrar como é duro estar na sala de espera do nosso Centro de Saúde!

Podem clicar no vídeo e irem acompanhando a coisa!

Para começo de conversa, a criançada portou-se lindamente! A começar pelo meu matreco, de camisa desfraldada, descalço e a tentar rachar a cabeça à filha da Albertina com um balão, como resposta a uma "sensual" provocação da parte dela! Quem sai aos seus... Não é de "Genebra"!
A Clau, grande voz! Sem palavras! Menina, tu arrasaste! Qual Ruth Marlene?!?! é a Clau no seu melhor em "Coisinha Sexy", acompanhada ao orgão por Tony Madureira, nosso ginasta frequente. À pandeireta: Dinis! Indefectível anónimo deste espaço virtual!
a coisa entre a criançada estava do best, tudo já meio despido e descalço. Pelo meio, a little Mary da Paula Padinha virou-se de balão em riste para o sobrinho da Linda! E apanhou uma balonada em troca, do meu! Descalça, imparável e também a gostar de dar com o balão no filho dos outros: Mariana! A arisca neta de Elvirinha! Coisas do amorrrrr!
E a Clau a esforçar-se para tirar os pares de jarras da beira das mesas onde jorravam copos de vinho e garrafas de "Sébenãp"!
Eis que... Ao quinquagésimo quinto segundo... Linda saca de toda a sua coragem e convida a Ovo Maria, aka, Teresa, a jeitosa, para um pezito de dança! Reparem como vão ambas felizes e saltitantes, dando-se a grande entrada em pista aos 56 segundos do filme! Uau! Ninguém mais se atreveu! E quem estava com ideias, sentou-se de imediato!! Um arraso... Não fosse o par concorrente fazer-lhes frente ali quem vai para o minuto e vinte e três e o vinte e oito! Em grande escala, BrancaMar e Geninha! Imparáveis! I-M-P-A-R-Á-V-E-I-S!! Atenção ao incontornável momento em que uma faz a outra dar não uma voltinha, mas "aquela" voltinha... Grande passo! Fixem-se no momento 2:15 desta reportagem! Repetição 7 segundos mais adiante. Não! Ambas no seu melhor. A dominar!
Teresa e Linda, inabaláveis com o protagonismo da dupla do lado, bichanam no ouvido uma da outra pequenas intrigas! Nada de especial! Como diria a Linda: "para o caso, isso pouco interessa!"
Pelo meio, a criançada continua o seu jogo de sedução infantil através da sua guerra de balões! Quem sabe daqui a uns anos a substituem por alguma guerra de... almofadas! Mas agora... Para o caso... Isso não interessa nada! Desculpe o plágio, oh Linda! :D
Interessa mesmo é o terceiro minuto! Aquele momento de levar às lágrimas em que Teresa, a princesa fashion mas a mais doente do grupo, coloca de forma autoritária a sua mão no alçado inferior de Linda Bastos! Linda Bastos, por sua vez, aperta-lhe a curva! Estavam decididas a dar um chega para lá na dupla BrancaMar e Geninha Proença! Ninguém se meta com aquelas duas!
Cansada de alguma falta de protagonismo... surge Albertina! Com ar aborrecido na mesa! No glorioso quarto minuto... De parelha com a filha de BrancaMar, entra em cena Tité! A Rita: uma jovem miúda que mais não teve outro remédio senão ir na onda! Tité e a sua teimosia decidiram que Rita havia de bailar! E ela bailou! E Dinis na pandeireta a ritmar as tonalidades vocálicas de Clau! Tching-Tching-Tching! Tony Madureira abana a pernoca ao som do seu próprio orgão! Tóiron-Tóiron-Tóiron! Sempre a bailar! Fisoterapia era a grande receita, afinal!
Algo aborrecido com o protagonismo da sua pequena parece o namorado da Clau... Surge com um modelo de alta costura, fato preto e camisa branca. Mas não dança... Descarrega a sua fúria na louça. E se ele não dança, também ninguém mais come! E levantou os pratos da mesa. E pronto. Ai eu no lugar dele faria igual!
Sentadas nas mesas e muito combalidas de dores vê-se Cátia, Carla (minha "mana")e Albertina. Pobrezitas!
Aos restantes membros deste ginásio devemos a qualidade do som, bem como a reportagem audio-visual da coisa! À Milinha, a qualidade do reco servido no almoço! E aqueles enchidos...! A Pó de Estrelas não estava presente... Tinha ido comprar umas calças para mim por achar que o meu vestido era uma provocação! Que ela quer-me tapadinha!Um agradecimento a todos pela paciência! E Clau cantava, cantava, cantava...! E nós dançávamos, dançávamos, dançávamos!
E foi assim o almoço de Sábado, percebeu, Graça Lopes? :D
:)
Boa semana, minhas coisinhas sexyyyyyyys!! Coisinhas sexyyyyyyyyyyyys!! Como vos querooooooooooooo!! Sois demaissssssssssss!! Coisinhas sexyyyyyyyyyyyyyyyys!! coisinhas sexyyyyyyyyyyyyyyyys!! Como vos querooooooooo!! La la la!!!
:D

terça-feira, 27 de outubro de 2009

PaLaVrAs CoR-dE-RoSa


«Um dia, sem saber muito bem porquê, as palavras cor-de-rosa desapareceram do planeta. O que são palavras cor-de-rosa? Bem... São palavras delicadas! Como obrigado, amo-te, penso muito em ti, se faz favor, gosto de ti, se não se importa, és tão importante para mim. São palavras tão doces que são como mel no coração. (...) Mas, por alguma magia, os Homens começaram a gostar mais das palavras cinzentas. Sai daí, não me chateies, cala-te, estúpido, parvalhona. (...) Até que veio o Sol! Regressou à Terra para a aquecer e deixou raios de palavras cor-de-rosa. As pessoas meteram as palavras nos bolsos, nas carteiras, nos sacos! E sempre que viam alguém ofereciam-lhe alguma como presente! (...) Naquele planeta foram como mel... no coração! As palavras cor-de-rosa
Sophie Carquain, Petites histoires pour devenir grand



Esta semana, o Ginásio da Alma vai estar vestido de cor-de-rosa!
De palavras cor-de-rosa! De gestos cor-de-rosa!



Falemos por hora...

Das... PaLaVrAs CoR-dE-RoSa!

(Foto minha, 2009)

sábado, 17 de outubro de 2009

Das expectativas

"Há uns anos, numa universidade dos Estados Unidos, testou-se a influência do Efeito Pigmaleão no desenvolvimento dos indivíduos. A cada um dos estudantes que participou no estudo foi dado um rato de laboratório e um labirinto. A ideia era fazer com que os ratos aprendessem a sair do labirinto.
A metade dos estudantes foi dito, propositadamente, que o seu rato era estúpido e que teriam que ter paciência porque, provavelmente, este iria levar algum tempo até aprender onde é que era a saída. À outra metade dos estudantes foi dito o contrário: que estavam na posse de ratos extremamente inteligentes que, muito provavelmente, iriam achar num ápice a saída do labirinto.
Na realidade não havia diferenças entre os ratos. Mas os estudantes não o sabiam.
Curiosamente os ratos "inteligentes" descobriram rapidamente a saída e aprenderam facilmente o caminho a tomar dentro do labirinto. Os ratos "estúpidos" levaram muito mais tempo quer a descobrir, quer a aprender o caminho.
A experiência foi um sucesso, estava provado o Efeito Pigmaleão.
Reflectindo: se não existiam diferenças entre os ratos porque é que os supostamente inteligentes foram de facto os mais inteligentes? O que aconteceu foi que os estudantes que tinham os ratos "inteligentes" falavam com eles, estimulavam-nos mais, recompensavam-no com mais frequência, e tinham muito mais paciência para os ensinar. Os estudantes que ficaram com os ratos "estúpidos" já estavam à espera que o rato fosse uma besta e portanto nem os tratavam bem, nem se esforçavam minimamente para lhes ensinar a saída.


A esta atitude causa/efeito foi dado o nome de Efeito Pigmaleão: as expectativas e a percepção que temos relativamente a determinadas coisas ou indivíduos, mudam a nossa maneira de nos relacionarmos, no sentido de alinharmos a realidade com o modo como a vemos."


* recebido por mail, Graça Lopes
**com ligeiras adaptações ortográficas e semânticas


As pessoas vivem desconfiadas e fechadas em si, com medo de receber ou de dar. Ou porque estão receosas. Ou porque se limitam a ópticas de vida egocêntricas e presunçosas. Ou porque não acreditam. Ou porque.
Não se apercebem, porém, que as expectativas e condicionamentos que criam para si próprias, condicionam por sua vez as reacções dos outros. Assim como aquilo que pensam voluntariamente dos outros, condiciona as suas.
O facto de nem sempre termos para dar aos outros, não implica que os outros nada tenham para nos dar. E nada nos impede de receber.

Se em tempos falei da crise de sentimentos, hoje modero essa teoria para uma outra: a de valores, no âmbito do carácter e do respeito pelo valor que cada um tem, acreditando nas potencialidades e competências com que cada um é dotado.

Mas, o mais importante, será que as pessoas deixem de andar tão reprimidas para que a espontânea ternura dos outros não as incomode. Bem como para dar importância às coisas. Sendo, portanto, capazes de lhes reconhecer bondade, inteligência,amizade, amor e confiança.
(Essência da frase retirada de um mail recebido, daqueles que se enviam às centenas, em correntes disto e daquilo.)


(foto minha)

"Eu sei que os gestos banais parecem pouco, mas talvez sejam fundamentais. (...)
Em nós vive a arte de ser parte de um Mundo melhor. (...)"

Paulo Gonzo


Fiquem bem! Dias perfeitos! :)

Beijinhos "estrelados"! Amarelinhos da cor do Sol! :)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Bem-vindo ao Mundo encantado dos brinquedos! La La La!! :)

Assim, em poucas palavras! Já conhecia, que já! Mas tem sempre aquele encanto! Aquela vontade de ser pequenina, de ser fofa, kutchi-kutchi!
E a saudade?! Oh, as saudades de brincar com os meus brinquedos!
Jogos do vosso - meu - nosso tempo! Que importa? De pais para filhos, de irmãos para irmãos, do primo para a vizinha! A herança de brinquedos outrora raridade, um luxo! O encanto é sempre o mesmo! A intemporalidade!
Jogos, casinhas, carrinhos, servicinhos de chá! Bonecas! Ai, as bonecas! Vi lá uma Nancy igual à minha! Quem se lembra das Nancy? :)
E a que eu vi era tão chique! Casaquito de peles, a fina!
Bonequinhas de trapos! No fim, não resisti! Uma no colinho!
E havia Barbies! E o Ken! Aliás, dois Ken! Musculosos! Dentro de um jipe! (as vítimas do meu mms provocante que se acusem!)
Oh! Que tarde! :)
Amei! Amei! Amei! Amámos, pronto!

Foi no Museu do Brinquedo! (Google it)

Enjoy it!


















terça-feira, 6 de outubro de 2009

Do Outono...

... que tardava em chegar, à altura. Majestoso e com imponência. Assim o aprendemos.
Encontrei-me com ele. Ainda que tímido, envergonhado numa tarde de Sol, quente.


Para logo a seguir se dar e mostrar. Qual vergonha. Com chuva. Tempo mais fresco. Como convém.
Já apetecia!
Recortadas, finas, lisas ou em forma de coração.


Que importa? São elas, as folhas que em nós se fazem tropeçar.
Agora sim. Cheira a Outono.


Desta janela. Por agora, a minha janela...





Partilho-vos, daqui, o sopro dele!



"De olhos bem abertos. Percorro a paisagem. E guardo o que vejo. Para sempre, numa clara imagem. Um manto imenso de água. Um pingo, morre o mundo. Corrente forte, exacta. De um azul quase profundo. Um sopro de ar... Faz girar o Mundo real. Raio de Sol. Luz maior para partilhar!(...) Eu sei que os gestos banais parecem pouco, mas talvez sejam fundamentais. (...)

Em nós vive a arte de ser parte de um Mundo melhor. (...)"

Paulo Gonzo


** (fotos minhas)



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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O Cromossoma do Amor

« Estranhamente, nunca me perguntei porquê. Porquê eu? Porquê a mim? (...) Eram perguntas sem sentido. Não só por não terem resposta, mas por saber que, na vida, nenhuma estrada é a direito e que temos que saber aceitar as subidas e as descidas (...), e que a cada encruzilhada se podem sempre revelar e abrir novos caminhos. »


Bibá Pitta, in Cromossoma do Amor


Era uma vez uma senhora que, como tantas outras, deu à luz! Esta, teve uma menina!
No entanto, a maioria das senhoras nem se dá conta da diferença dos seus filhos perante outros: os que têm Trissomia 21.

Sim, que eu li o livro e aprendi uma ou outra coisa fantástica com a Bibá Pitta, a rainha das festas, das revistas cor-de-rosa e de mais outras (f)utilidades.
Na verdade, aprendi com a Bibá, mãe da Madalena, que não é a sua filha que é diferente dos outros! Os outros é que são diferentes dela! Apesar de não saber muito bem se era isto que eu tivesse aprendido com ela. Mera óptica minha. Que partilho, simplesmente.
E como gostava que ela soubesse desta minha sinopse ambiciosa ao seu livro. Em três parágrafos.


O Cromossoma do Amor é o livro do qual li 191 páginas em menos de um dia, algures nas minhas férias de Verão.
Acabei-o, dias depois, já em casa. Compradinho no Pingo Doce para ver passar o tempo, enquanto me deliciava no meu maravilhoso refúgio azul de céu e água, com amarelo à volta. E que recomendo vivamente.
O livro, claro! O refúgio não, que depois já lá somos muitos!

Que me importa que a Bibá Pitta enriqueça mais à minha custa. Contando com o que eu ganhei ao lê-la, já me dou por satisfeita!
Gostava que, no mínimo, o folheassem quando fossem às compras. Também há no Jumbo, no Continente e no Modelo. Isto para não se desculparem a dizer que não têm tempo de ir à chiquérrima Fnac, aos livros!

E não. Não aprendi só coisas relacionadas com o mongolismo. Aprendi outras. Como Mãe. Sobretudo como Mulher.
Leiam, a sério.


Afinal, a vida é feita de coisas simples!


E é com a alegria de viver, na simplicidade daquilo que somos, que podemos tornar os nossos piores momentos em momentos de aprendizagem. E de brilho! De cabeça levantada. E de sorriso em riste. E a espalhar glamour. Muito glamour! Não pelo que fazem de nós. Nem pelo que gostariam que fossemos. Muito menos pelo que gostariam que não fossemos. Ou pelo que não gostariam que fossemos.

Mas por aquilo que nós próprios, simples e orgulhosamente, somos.


(foto minha)

E, se não me levarem muito a mal...

Passo a desejar-vos, já, um fim-de-semana simpático! Cheio de tanto! E de tudo! Boas leituras!

Desculpem... Eu sei! Eu sei! Ainda só é Quinta-feira! Para vós!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

(D)ouro (d')oiro


(foto minha)


« (...) Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. (...)


Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.

Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer. (...)»


Vinicius de Morais

(foto minha)

Tenham um fim-de-semana d'ouro!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

(D)ouro sobre aZul


(autor das fotos: bloger Fj-100maisnemenos.blogspot.com)

Vamos receber o Outono vestidos de aZuL!


Lembro-me do dia em que roubei estas imagens ao Douro. Num dia em que as lágrimas me ofuscavam a serenidade do Outono. No dia em que compreendi tanto do AmOr. Em que perdi enquanto recebia.
Naquele entardecer em céu.
E sim, o Amor é AzUl.
O meu. O vosso. O de todos!
O do Rio, até. Que corre para se dar ao Mar!
Azul.

Há dias assim! Como o de hoje!
D'ouro sobre aZuL!

Feliz Outono, ginastas! :)


domingo, 20 de setembro de 2009

Da AmIzAdE... Do AmOr...

Se de facto as sentimos...

... Que mal tem dizermos, claramente, a alguém, que temos saudades?

Não tem mal algum.


(Foto minha. Muito minha.)


Façam-no.
Nem que depois se virem as costas. Para não tornar pública aquela lágrima impensável. Sim. Sensíveis, mas com dignidade. E ter dignidade é diferente de ser orgulhoso.

Hoje a lição é curta. Mas intuitiva. De rápida absorção. E convém não agitar muito.

domingo, 13 de setembro de 2009

Vamos dormir...


Ao longo de 13 anos, um grupo de investigadores pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos acompanhou quase 500 adultos, com idades entre 27 e 40 anos. Nesse período, a média de sono caiu de 7,7 horas para 7,3 horas entre as mulheres, e de 7,1 horas para 6,9 horas entre os homens. Também nesse período, os voluntários engordaram uma média de dois quilos e meio. E os que engordaram mais dormiam menos de seis horas por noite. O estudo revelou que uma substância química libertada durante o sono, a leptina, controla a gordura do corpo emitindo sinais de que estamos alimentados. No artigo publicado na revista Sleep, os especialistas sugerem que provavelmente dormir pouco afecta as hormonas que ajudam a queimar as calorias durante o dia. Para o líder do estudo, Gregor Hasler, uma possível explicação para o facto é que quanto mais tempo as pessoas ficam acordadas, maior é a probabilidade de comerem. Outro especialista, Sanjay Patel, da Harvard Medical School, disse, no entanto, ser sabido que várias substâncias químicas e hormonas desempenham um papel importante no controlo do apetite e no aumento do peso. «Elas podem ser bastante alteradas se diminuir o tempo de sono em uma hora ou duas», explicou o cientista à BBC. Segundo Patel, estudos anteriores demonstraram que os níveis de leptina são significativamente reduzidos em voluntários privados de sono. E, segundo o cientista, os níveis baixos de leptina aumentam o impulso de comer.

Traduzido e adaptado por: Paula Pedro Martins Jornalista MNI-Médicos Na Internet.

Cá para mim, estou de acordo com Gregor Hasler, "quanto mais tempo as pessoas ficam acordadas, maior é a probabilidade de comerem."

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Parabéns Elvira



Hoje a "nossa" Elvirinha está de parabéns.
Vamos abrir o champanhe e brindar a muitos anos de felicidade..
Tchim - tchim.....

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

De volta


As férias passaram tão rápido que até parece que o mês de Agosto teve apenas uma semana! Pois,… o que é bom acaba depressa, já dizia a minha avó….

Confesso que me dei à preguiça. Passava a correr para ver as novidades, mas nunca tive fôlego para falar com todos os que por aqui faziam a manutenção!

Depois, a última mensagem que aqui nos deixou a Branca estava tão bem, que fui adiando o novo post!

Hoje decidi voltar ao batente! E para começar desejo a todos os ginastas um bom regresso ao trabalho, do Corpo ou da Alma .

E por falar em trabalhos da Alma, lembrei-me daqueles artistas que partilham a sua arte não em museus ou galerias de arte mas simplesmente na rua ao dispor de todos, mesmo que recebam só um sorriso como forma de pagamento!

Vou destacar aqui, um que conheci através de um power poit, pesquisei mais na net e adorei!

Conhecido como o “Picasso dos Pavimentos”, Julian Beever é um artista inglês de Chalk art que cria desenhos tridimensionais utilizando giz como material. Utiliza uma técnica de projeção conhecida como anamorfose.

Esta técnica cria uma ilusão de ótica 3D quando a imagem é vista a partir de determinado ângulo.

Os desenhos são minuciosamente projetados e milimetricamente executados. Acredito que utiliza muita matemática, embora não se vejam os cálculos! Leva, em média, cerca de três dias para completar uma obra.

Difícil escolher a que gosto mais, mas há uma especial! Adivinhem…