terça-feira, 27 de outubro de 2009

PaLaVrAs CoR-dE-RoSa


«Um dia, sem saber muito bem porquê, as palavras cor-de-rosa desapareceram do planeta. O que são palavras cor-de-rosa? Bem... São palavras delicadas! Como obrigado, amo-te, penso muito em ti, se faz favor, gosto de ti, se não se importa, és tão importante para mim. São palavras tão doces que são como mel no coração. (...) Mas, por alguma magia, os Homens começaram a gostar mais das palavras cinzentas. Sai daí, não me chateies, cala-te, estúpido, parvalhona. (...) Até que veio o Sol! Regressou à Terra para a aquecer e deixou raios de palavras cor-de-rosa. As pessoas meteram as palavras nos bolsos, nas carteiras, nos sacos! E sempre que viam alguém ofereciam-lhe alguma como presente! (...) Naquele planeta foram como mel... no coração! As palavras cor-de-rosa
Sophie Carquain, Petites histoires pour devenir grand



Esta semana, o Ginásio da Alma vai estar vestido de cor-de-rosa!
De palavras cor-de-rosa! De gestos cor-de-rosa!



Falemos por hora...

Das... PaLaVrAs CoR-dE-RoSa!

(Foto minha, 2009)

sábado, 17 de outubro de 2009

Das expectativas

"Há uns anos, numa universidade dos Estados Unidos, testou-se a influência do Efeito Pigmaleão no desenvolvimento dos indivíduos. A cada um dos estudantes que participou no estudo foi dado um rato de laboratório e um labirinto. A ideia era fazer com que os ratos aprendessem a sair do labirinto.
A metade dos estudantes foi dito, propositadamente, que o seu rato era estúpido e que teriam que ter paciência porque, provavelmente, este iria levar algum tempo até aprender onde é que era a saída. À outra metade dos estudantes foi dito o contrário: que estavam na posse de ratos extremamente inteligentes que, muito provavelmente, iriam achar num ápice a saída do labirinto.
Na realidade não havia diferenças entre os ratos. Mas os estudantes não o sabiam.
Curiosamente os ratos "inteligentes" descobriram rapidamente a saída e aprenderam facilmente o caminho a tomar dentro do labirinto. Os ratos "estúpidos" levaram muito mais tempo quer a descobrir, quer a aprender o caminho.
A experiência foi um sucesso, estava provado o Efeito Pigmaleão.
Reflectindo: se não existiam diferenças entre os ratos porque é que os supostamente inteligentes foram de facto os mais inteligentes? O que aconteceu foi que os estudantes que tinham os ratos "inteligentes" falavam com eles, estimulavam-nos mais, recompensavam-no com mais frequência, e tinham muito mais paciência para os ensinar. Os estudantes que ficaram com os ratos "estúpidos" já estavam à espera que o rato fosse uma besta e portanto nem os tratavam bem, nem se esforçavam minimamente para lhes ensinar a saída.


A esta atitude causa/efeito foi dado o nome de Efeito Pigmaleão: as expectativas e a percepção que temos relativamente a determinadas coisas ou indivíduos, mudam a nossa maneira de nos relacionarmos, no sentido de alinharmos a realidade com o modo como a vemos."


* recebido por mail, Graça Lopes
**com ligeiras adaptações ortográficas e semânticas


As pessoas vivem desconfiadas e fechadas em si, com medo de receber ou de dar. Ou porque estão receosas. Ou porque se limitam a ópticas de vida egocêntricas e presunçosas. Ou porque não acreditam. Ou porque.
Não se apercebem, porém, que as expectativas e condicionamentos que criam para si próprias, condicionam por sua vez as reacções dos outros. Assim como aquilo que pensam voluntariamente dos outros, condiciona as suas.
O facto de nem sempre termos para dar aos outros, não implica que os outros nada tenham para nos dar. E nada nos impede de receber.

Se em tempos falei da crise de sentimentos, hoje modero essa teoria para uma outra: a de valores, no âmbito do carácter e do respeito pelo valor que cada um tem, acreditando nas potencialidades e competências com que cada um é dotado.

Mas, o mais importante, será que as pessoas deixem de andar tão reprimidas para que a espontânea ternura dos outros não as incomode. Bem como para dar importância às coisas. Sendo, portanto, capazes de lhes reconhecer bondade, inteligência,amizade, amor e confiança.
(Essência da frase retirada de um mail recebido, daqueles que se enviam às centenas, em correntes disto e daquilo.)


(foto minha)

"Eu sei que os gestos banais parecem pouco, mas talvez sejam fundamentais. (...)
Em nós vive a arte de ser parte de um Mundo melhor. (...)"

Paulo Gonzo


Fiquem bem! Dias perfeitos! :)

Beijinhos "estrelados"! Amarelinhos da cor do Sol! :)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Bem-vindo ao Mundo encantado dos brinquedos! La La La!! :)

Assim, em poucas palavras! Já conhecia, que já! Mas tem sempre aquele encanto! Aquela vontade de ser pequenina, de ser fofa, kutchi-kutchi!
E a saudade?! Oh, as saudades de brincar com os meus brinquedos!
Jogos do vosso - meu - nosso tempo! Que importa? De pais para filhos, de irmãos para irmãos, do primo para a vizinha! A herança de brinquedos outrora raridade, um luxo! O encanto é sempre o mesmo! A intemporalidade!
Jogos, casinhas, carrinhos, servicinhos de chá! Bonecas! Ai, as bonecas! Vi lá uma Nancy igual à minha! Quem se lembra das Nancy? :)
E a que eu vi era tão chique! Casaquito de peles, a fina!
Bonequinhas de trapos! No fim, não resisti! Uma no colinho!
E havia Barbies! E o Ken! Aliás, dois Ken! Musculosos! Dentro de um jipe! (as vítimas do meu mms provocante que se acusem!)
Oh! Que tarde! :)
Amei! Amei! Amei! Amámos, pronto!

Foi no Museu do Brinquedo! (Google it)

Enjoy it!


















terça-feira, 6 de outubro de 2009

Do Outono...

... que tardava em chegar, à altura. Majestoso e com imponência. Assim o aprendemos.
Encontrei-me com ele. Ainda que tímido, envergonhado numa tarde de Sol, quente.


Para logo a seguir se dar e mostrar. Qual vergonha. Com chuva. Tempo mais fresco. Como convém.
Já apetecia!
Recortadas, finas, lisas ou em forma de coração.


Que importa? São elas, as folhas que em nós se fazem tropeçar.
Agora sim. Cheira a Outono.


Desta janela. Por agora, a minha janela...





Partilho-vos, daqui, o sopro dele!



"De olhos bem abertos. Percorro a paisagem. E guardo o que vejo. Para sempre, numa clara imagem. Um manto imenso de água. Um pingo, morre o mundo. Corrente forte, exacta. De um azul quase profundo. Um sopro de ar... Faz girar o Mundo real. Raio de Sol. Luz maior para partilhar!(...) Eu sei que os gestos banais parecem pouco, mas talvez sejam fundamentais. (...)

Em nós vive a arte de ser parte de um Mundo melhor. (...)"

Paulo Gonzo


** (fotos minhas)



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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O Cromossoma do Amor

« Estranhamente, nunca me perguntei porquê. Porquê eu? Porquê a mim? (...) Eram perguntas sem sentido. Não só por não terem resposta, mas por saber que, na vida, nenhuma estrada é a direito e que temos que saber aceitar as subidas e as descidas (...), e que a cada encruzilhada se podem sempre revelar e abrir novos caminhos. »


Bibá Pitta, in Cromossoma do Amor


Era uma vez uma senhora que, como tantas outras, deu à luz! Esta, teve uma menina!
No entanto, a maioria das senhoras nem se dá conta da diferença dos seus filhos perante outros: os que têm Trissomia 21.

Sim, que eu li o livro e aprendi uma ou outra coisa fantástica com a Bibá Pitta, a rainha das festas, das revistas cor-de-rosa e de mais outras (f)utilidades.
Na verdade, aprendi com a Bibá, mãe da Madalena, que não é a sua filha que é diferente dos outros! Os outros é que são diferentes dela! Apesar de não saber muito bem se era isto que eu tivesse aprendido com ela. Mera óptica minha. Que partilho, simplesmente.
E como gostava que ela soubesse desta minha sinopse ambiciosa ao seu livro. Em três parágrafos.


O Cromossoma do Amor é o livro do qual li 191 páginas em menos de um dia, algures nas minhas férias de Verão.
Acabei-o, dias depois, já em casa. Compradinho no Pingo Doce para ver passar o tempo, enquanto me deliciava no meu maravilhoso refúgio azul de céu e água, com amarelo à volta. E que recomendo vivamente.
O livro, claro! O refúgio não, que depois já lá somos muitos!

Que me importa que a Bibá Pitta enriqueça mais à minha custa. Contando com o que eu ganhei ao lê-la, já me dou por satisfeita!
Gostava que, no mínimo, o folheassem quando fossem às compras. Também há no Jumbo, no Continente e no Modelo. Isto para não se desculparem a dizer que não têm tempo de ir à chiquérrima Fnac, aos livros!

E não. Não aprendi só coisas relacionadas com o mongolismo. Aprendi outras. Como Mãe. Sobretudo como Mulher.
Leiam, a sério.


Afinal, a vida é feita de coisas simples!


E é com a alegria de viver, na simplicidade daquilo que somos, que podemos tornar os nossos piores momentos em momentos de aprendizagem. E de brilho! De cabeça levantada. E de sorriso em riste. E a espalhar glamour. Muito glamour! Não pelo que fazem de nós. Nem pelo que gostariam que fossemos. Muito menos pelo que gostariam que não fossemos. Ou pelo que não gostariam que fossemos.

Mas por aquilo que nós próprios, simples e orgulhosamente, somos.


(foto minha)

E, se não me levarem muito a mal...

Passo a desejar-vos, já, um fim-de-semana simpático! Cheio de tanto! E de tudo! Boas leituras!

Desculpem... Eu sei! Eu sei! Ainda só é Quinta-feira! Para vós!